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Dia de maldade

Era domingo… o mais velho fora visitar a vó; o bebezinho dormia… e o olhar denunciava: “hoje é dia de maldade”… e o que se se seguiu…

Era domingo

o mais velho fora visitar a vó

o bebezinho dormia…

e o olhar denunciava:

“hoje é dia de maldade”…

O que se seguiu foi o ranger da cama

a mão naquilo

e aquilo na mão

aquilo naquilo

e a mão, na mão

suspiros

contrações

uivos..

E o bebê acorda!!

Interrompe-se a cena…

coloca-se o menor para ninar

ele dorme

e recomeça a dança…

frenética, com pressa…

e sede

enchentes de desejos sob o corpo rígido…

carícias

suor…

umhé! umhé!

E ele acorda novamente…

será um complô?

Brinca-se,

troca-lhe a frauda,

ela dá peito…

e ele

pronuncia músicas de ninar

enquanto pensa em Funk

E o rebento volta adormecer…

O ritual recomeça..

tudo no gatilho

preliminar é o caralho

devorado por lábios salivantes!

ajeita o corpo

assim

gostoso

sente tudo…

isso!

E a cama faz barulho!

Ele acorda mais uma vez

Tirando o sarro dos dois

ou sorrindo com eles…

ou ambos!

Desistem sorrindo…

talvez na próxima semana, mês? quem sabe?

num dava nem pra ficar bravo com aquela carinha de Erê

Por Deivison Nkosi – 2017

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