PRONTO, O THE WALKING DEAD COMEÇOU, já faz um tempo, ÓBVIO!
– os EUA são uma simbiose macabra entre Negan (Saviors) e os Sussuradores e nós, o Rick Grimes saindo confuso (E SOZINHO) do pós-operatório ao encontro de um cenário onde a única certeza é que “o mundo que conhecíamos não existe mais”…
– No Equador já se caminha entre os mortos na rua diante do colapso total do sistema de saúde…
– No Brasil o Presidente, cujo o filho xingou o povo Chinês (que produz máscaras e outros insumos de combate ao vírus) há duas semanas, insta os pobres e pretos a quebrarem a quarentena e se contaminarem para garantir o conforto dos ricos…enquanto isso, os carniceiros mais vorazes pousam de bons moços eficientes já visando tomar a liderança de um Estado à deriva ou se aproveitar de seus erros em benefícios próprios…
– Os EUA (o novo epicentro da pandemia), que que enfim, como eles sempre sonharam, voltaram a ser Great Again em números de mortes (1500 em um só dia) assiste-se, de um lado à uma preparo militar para invadir a Venezuela (eles sempre resolveram crises fabricando guerras, pq não agora?) e por outro lado, a uma venda de armas de fogo sem precedentes dentro do país… as únicas ações que não caem (diante de uma crise econômica comparada à de 1929) são as da Netflix e do Zoom, das empresas funerárias e da industria armamentista…
– Enquanto isso um cientista francês (justo de onde?) sugere usar africanos como cobaias em estudos clínicos duplo cego (aqueles que vc da o remédio correto para um grupo e deixa o outro grupo com um remédio falso, para comparar a eficácia do remédio certo) na África… ao invés do seu próprio país.
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A GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS vai aos poucos se desenhando e, com ela, a rapinagem em larga escala por recursos básicos de sobrevivência… Só não podíamos prever (mal informado que estávamos, já que a história só surpreende quem nada dela entende) que a rapinagem de feitio cinematográfico seria levada a cabo pelos próprios Estados Nacionais.
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Quando tudo isso acabar – se não acabarmos antes uns com os outros – os pseudo-teóricos do “fim da luta de classes”, do “fim das fronteiras nacionais” (e, para não falar dos apologistas do fictício Estado Mínimo) deveriam pedir desculpas de joelhos em rede (inter?)nacional tal como aquele pastor Shincheonji sul-coreano que não cancelou os cultos durante o pico da epidemia e dificultou o acesso do serviço de prevenção aos membros e, em poucos dias, permitindo que o vírus se espalhasse por toda a sua congregação (https://pleno.news/mundo/lider-de-seita-crista-pede-perdao-por-casos-de-covid-19.html)
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Sigamos vivos – o mais fisicamente isolados possível e pelos os meios disponíveis – para ver os próximos episódios porque essa Série da vida real ainda promete muita emoção. Mas se não encontrarmos uma forma, neste novo cenário, de criarmos nossas próprias fortalezas coletivas e assumirmos o protagonismo, seremos engolidos vivos (ou nem isso), muito em breve.
Só queria lembrar que em nenhum momento da Série TWD eles usam a palavra de origem kimbundo “Zumbi” para descrever os mortos vivos, mas sim Walkers (caminhante, andarilho, andador, pedestre), ou seja… os mortos vivos, são todos aqueles que, voluntária ou involuntariamente (por força econômica, por exemplo), seguem caminhando por ai, infectando a si e aos próximos até o ponto que o sistema brasileiro não der mais conta.
Link da imagem e da matéria: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/04/03/covid-19-apos-denuncia-da-franca-contra-eua-surgem-revelacoes-sobre-confiscos-de-mascaras-entre-paises-europeus.ghtml?fbclid=IwAR3N7A8VQHQgqacYVtLn5YNPysmtHnGI6UrULsbHlP4k667kBvFbIDKvKss