Oriundo de um bairro chamado Sítio dos Vianas, em Santo André – SP, Deivison Mendes Faustino, também conhecido como Deivison Nkosi, envolveu-se ainda na adolescência com o movimento hip-hop e, em seguida, com o movimento negro.
Já atuou na área da saúde pública, através de projetos de prevenção de DST/Aids e promoção à saúde de populações em situação de vulnerabilidade e na área da educação, através de ações de formação de professores e gestores em Educação das Relações Étnico-Raciais.
Graduou-se em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Santo André (2005) e obteve o título de mestre em Ciências da Saúde/ Epidemiologia pela Faculdade de Medicina do ABC (2010), onde estudou a participação do movimento negro nas ações de controle social das políticas de saúde.
Em seu doutorado, realizado no Programa de Pös-Graduação em Sociologia da UFSCAR (2015), foi bolsista PDSE junto ao Department of Philosophy da University of Connecticut, UConn (2015) e defendeu a Tese intitulada “Por que Fanon, por que agora?”:Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil. A tese, aprovada com distinção pela banca, recebeu a Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese na área de Sociologia, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
Em 2018 lançou, pela Editora Ciclo Contínuo, o livro Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro, onde apresenta a trajetória política e intelectual de Frantz Fanon e publicou, em parceria com outros pesquisadores da saúde pública (Feffermann, et. all), a coletânea As interfaces do Genocídio no Brasil: Raça, Gênero e Classe, onde problematiza algumas expressões do racismo contemporâneo.
Atualmente, é pós-doutorando no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – IP-USP e Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista onde também atua como pesquisador do Núcleo Reflexos de Palmares e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – NEAB da UNIFESP. É integrante do grupo de pesquisa Laboratório Interdisciplinar Ciências Humanas, Sociais e Saúde, da UNIFESP e integrante do Instituto Amma Psique e Negritude e do Grupo Kilombagem.
Atualmente dedica-se à pesquisa, ensino e extensão voltados aos seguintes temas: racismo e racismo institucional, racismo e sofrimento psíquico, saúde da população negra, educação das relações étnico-raciais e africanidades e produção intelectual de autores/as negros/as.